APÓS SILÊNCIO E COBRANÇAS DO CONEXÃO, SURGEM NOVAS INFORMAÇÕES NO CASO DAVI

APÓS SILÊNCIO E COBRANÇAS DO CONEXÃO, SURGEM NOVAS INFORMAÇÕES NO CASO DAVI

07 de março de 2025

10 dias após o crime brutal em Varginha, nem a imprensa, nem as autoridades que investigam o caso e nem o hospital estão falando sobre o caso

Enquanto o Brasil chora hoje o desenrolar de um crime brutal, cometido em São Paulo, contra a jovem Vitória, que foi torturad4 e decapit4da, enquanto lá as autoridades atualizam as informações a cada instante e a imprensa cobre tudo em cima dos acontecimentos, estranhamente aqui, no caso em Varginha, que vitimou severamente o pequeno Davi, de apenas 3 anos, que segue em estado gravíssimo, poucas são as informações. Atualizações quase nenhumas. Por quê?

Diferentemente do caso Vitória, onde as autoridades trazem satisfações à população e a imprensa cumpre rigorosamente seu papel, aqui no caso Davi em Varginha, quando completamos 10 dias do crime hediondo, das agressões brutais, houve um hiato, uma pausa nas divulgações das ações policiais e do estado de saúde da criança. Estão dificultando o trabalho da imprensa?

Não bastasse tamanho sofrimento que o pequeno Davi sofreu, a falta de informações provocou ainda mais indignação na população, que clama por justiça e explicações.

O Conexão Três Pontas tem procurado manter o caso na ativa, sem esfriar. Temos cobrado veementemente por respostas. Postura aprovada e endossada por nossos leitores, embora algumas poucas pessoas prefiram defender o segredo de justiça, o trabalho que vem sendo feito, mesmo sem qualquer norte tornado público, sem qualquer informação a todos que solidarizaram com o pequeno Davi Miranda Totti.

Ontem o Conexão fez mais uma cobrança. E hoje, pela manhã, parte da imprensa de Varginha voltou a falar do caso. É verdade que há dois dias o Balanço Geral, da Record, trouxe algumas atualizações, superficiais.

O G1 Sul de Minas publicou hoje, às 07h06 uma reportagem com algumas novas respostas.

Nossa reportagem também foi atrás, como tem feito nesses dias.

A primeira informação atualizada é de que o inquérito que investiga o possível espancamento de Davi, possível tentativa de homicídio, foi concluído pela Polícia Civil no dia de ontem (06) e encaminhado à Justiça.

O principal suspeito do crime continua sendo o padrasto da criança que segue preso, porém, não mais em Varginha.

A informação mais relevante, que fala do estado de saúde de Davi, revela que o menininho segue internado ainda em estado bastante grave.

As informações não estão sendo repassadas pelo fato de o caso tramitar sobre sigilo.

O porquê desse sigilo?

A grande maioria dos casos de crimes hediondos, que provoca comoção na população, são atualizados em tempo real com a imprensa divulgando as informações, dando satisfação à comunidade. Aqui em Três Pontas, a Polícia Civil, que sempre faz um belo trabalho sob o comando do Delegado Dr. Gustavo Gomes, sempre aborda os casos, atualiza as informações e até faz coletivas de imprensa.

Por que o caso Davi é diferente?

Acreditamos que as informações devam ser repassadas desde que não atrapalhem as investigações.

Com a conclusão do inquérito, esperávamos que uma coletiva de imprensa acontecesse, que os apontamentos fossem apresentados, que nada ficasse sem resposta ou nas entrelinhas. Ainda é tempo!

Respeitamos o trabalho da Polícia Civil e da Justiça. Mas não concordamos com esse silêncio!

Conforme a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, o padrasto da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, foi transferido no último dia 28 de fevereiro para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, MG.

Já a mãe, que deu algumas entrevistas no mínimo controversas, com uma postura criticada por muitas pessoas, segue em liberdade. Se há ou não o envolvimento dela, como autora ou cúmplice, somente as autoridades, no tempo em que elas acharem melhor, poderão revelar.

Representantes da família têm evitado manifestações. O mesmo tem acontecido com o pai legítimo de Davi. Ele teria dito que a principal preocupação no momento é com o estado de saúde de Davi, que segue gravíssimo.

RELEMBRE O CASO

O menininho Davi deu entrada na UPA em Varginha, tendo sido levado pelo padrasto e pela mãe.

A médica de plantão se assustou com o estado da criança, que deu entrada com crise convulsiva e múltiplas lesões. Foi ela quem acionou a Polícia Militar, que registrou o boletim de ocorrência.

De acordo com a médica, Davi apresentava múltiplos ferimentos e hematomas pelo corpo, mordidas no ombro e no rosto, múltiplos hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca, além da suspeita de traumatismo craniano.

O corpo de Davi ainda apresentava hematomas mais antigos, possivelmente de outras agressões.

A mãe de Davi alegou que estava na igreja e que tinha deixado o filho com o padrasto e que, ao retornar para casa no bairro Parque Nossa Senhora das Graças, por volta das 22h30, notou que o filho já estava ‘dormindo’. Ao tentar acordá-lo, teria visto as múltiplas lesões e a constatação de que a criança estava inconsciente.

O padrasto, por sua vez, teria alegado que colocou a criança para dormir normalmente e que ela não tinha nenhum hematoma.

Naquela mesma noite, o pai biológico que esteve na UPA, revelou que a última vez que esteve com Davi teria sido no dia 22 e que ele não apresentava ferimentos.

A mãe da criança e o padrasto foram levados para a delegacia. A mãe foi liberada e o padrasto levado para o presídio de Varginha. Davi segue internado no Hospital Regional.

Erroneamente a Secretaria de Saúde chegou a divulgar que Davi havia tido morte cerebral. Informação que foi amplamente divulgada na imprensa. Pouco depois, na manhã seguinte, a Secretaria de Saúde recuou e disse que Davi segue em estado gravíssimo, mas lutando pela vida, após uma cirurgia.

Uma crueldade com um bebê indefeso, seguida de informações desencontradas, afirmações sérias posteriormente negadas, com mudança de versão, seguido de silêncio e revolta. Agora, o caso está na Justiça, sob sigilo.

Quando é que ficaremos sabendo a verdade?

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

MTB 09816JP

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