SAÚDE DOS RINS EM DIA, com a Dra. Carla Cristina Bernardi

28 de maio de 2025

Nefrolitíase: Entenda os Riscos, Sintomas e Quando Procurar um Nefrologista

A nefrolitíase, também conhecida como cálculo renal ou pedra nos rins, é uma condição frequente que afeta cerca de 10% da população ao longo da vida, sendo mais comum em adultos entre 30 e 50 anos, com predomínio em homens. A incidência global tem aumentado, em parte devido ao estilo de vida moderno, caracterizado por dieta rica em sal, proteínas animais, obesidade e baixa ingestão de água.

Entre os principais fatores de risco destacam-se: predisposição genética, desidratação crônica, dietas hipercalóricas, doenças metabólicas (como gota e hiperparatireoidismo), distúrbios urinários, além do uso prolongado de certos medicamentos (como diuréticos de alça). Doenças renais como a acidóse tubular renal distal e cistinúria também elevam o risco de formação de cálculos.

O impacto na qualidade de vida é relevante. As crises de dor intensa (cólica renal), náuseas, vômitos e episódios recorrentes de infecção urinária ou hematúria (sangue na urina) comprometem atividades diárias e levam a internações. Em casos graves, a obstrução urinária pode causar perda progressiva da função renal, especialmente em pacientes com um rim único ou função renal já reduzida.

Os sinais de alerta incluem dor lombar intensa com irradiação para a virilha, sangramento urinário, febre com calafrios (sugestivos de infecção), diminuição do volume urinário ou ausência de urina. Nestes casos, a procura por atendimento médico deve ser imediata para evitar complicações como sepse ou insuficiência renal aguda.

O acompanhamento com um nefrologista é essencial, sobretudo após o primeiro episódio de cálculo. Esse especialista investiga as causas subjacentes, avalia a composição do cálculo (por exames laboratoriais e metabólicos) e propõe estratégias individualizadas para evitar a recorrência, que pode chegar a 50% em 10 anos sem intervenção adequada.

A abordagem preventiva inclui mudanças dietéticas (maior ingestão hídrica, redução de sal e proteínas animais), correção de distúrbios metabólicos, suplementação ou medicação específica (como citrato de potássio, tiazídicos ou alopurinol, conforme o tipo de cálculo). O tratamento é baseado nas recomendações atualizadas da KDIGO (2023) e diretrizes da AUA e EAU.

Tecnologias como tomografia sem contraste e análise espectrofotométrica de cálculos tornaram o diagnóstico mais preciso. Além disso, novos estudos apontam a importância da microbiota urinária e do metabolismo ósseo na patogênese de cálculos, abrindo caminhos para terapias mais personalizadas nos próximos anos.

Portanto, a nefrolitíase não deve ser encarada apenas como um evento isolado e doloroso. Trata-se de uma manifestação clínica que pode esconder distúrbios sistêmicos relevantes. O envolvimento precoce de um nefrologista é fundamental para evitar recorrências, preservar a função renal e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Dra. Carla Cristina Bernardi

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

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