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Dia Internacional da Mulher: a ousadia de ser sonho e mudar a realidade

Quando questionada porque pilotaria um avião ao redor do mundo, ela simplesmente respondeu “porque eu quero!”

Essa resposta na boca de um homem seria normal, mesmo na década de 30 do século passado. Não saindo da boca de uma mulher. Mas foi por sua ousadia e perseverança, que a norte americana Amelia Mary Earhart, a primeira mulher a se tornar a primeira a pilotar um avião e atravessar o Oceano Atlântico, ficou marcada na história e inspirou milhares de outras mulheres a não titubear quando o assunto fosse viver seus sonhos e desejos. Simplesmente por querer, sem reticências.

Atualmente, na equipe de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), Cleudimar Nobre Dantas (48), precisou ser ousada como toda nordestina para ganhar algum espaço no mercado de trabalho. Deixou a família em Tabuleiro do Norte/CE e seguiu para São Paulo, onde a oportunidade na área de estatística era mais promissora.

Pós-graduada em Estatística Aplicada pela Centro Universitário em Brasília (UDF), Cleudimar depois atuou em empresa de análise de crédito e risco, no Distrito Federal, onde começou a formação de sua família e retornou ao Ceará para o quadro de estatísticos da Supesp. Filha de comerciante e dona de casa e com irmão caminhoneiro é a primeira a seguir uma carreira com graduação em Estatística pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e uma pós. Não desistir de suas realizações, sonhos, é sempre uma parte bem difícil na vida de qualquer pessoa. Para elas, a tarefa é redobrada!

“Tudo que vivi, todos os desafios e as dificuldades, desde a chegada na Casa do Estudante em Fortaleza, onde tive uma experiência formidável em minha formação, foram primordiais para o meu desenvolvimento, para que me tornasse a profissional que sou hoje e cada jornada serviu de degrau para minha evolução profissional e pessoal”, conta Cleo, como é mais conhecida entre os amigos e que cativa todos com sua espontaneidade.

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…que igualdade, respeito, segurança e justiça sejam o lugar comum

O atraso de uma civilização pode ser medido pelo modo como trata suas mulheres ou, ainda, pode-se medir o tamanho da força dessas mulheres diante de tanta violência, desamor e maus tratos e, mesmo assim, presenteia o mundo ao seu redor com amor, cuidado e zelo. Parte desse cuidado existe há milênios, o cuidar da casa, da educação dos filhos, da economia do lar, mas pelo menos no Brasil só um pouco menos de dois anos foi constatado e medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no censo de 2022. Elas se dedicam 9,6 horas mais do que os homens aos afazeres domésticos e/ou cuidados de pessoas, por semana.

Como afirma a economista Priscila Falconeri, (37), assessora da Diretoria de Pesquisa (Dipas) da Supesp, as muitas mulheres ainda invisíveis e que a sociedade só está aprendendo a ver agora.

“São mulheres viúvas muito cedo como minha mãe, outras solteiras, abandonadas por seu parceiros que se tornam mães solos, mulheres violentadas por aqueles que deveriam proteger e amar, mulheres que decidem se dedicar à família, que são julgadas, mulheres que querem ser mães e para as que não querem, mulheres que trabalham e desejam receber a mesma remuneração dos homens na mesma função, com jornadas duplas ou triplas de trabalho, assediadas, não valorizadas, sobrecarregadas, as não-respeitadas; minha homenagem para todas essas, sejam quais forem suas escolhas, que tenhamos sempre direitos iguais, respeito, segurança e justiça”, desabafa Priscila.

Amelia Mary Earhart venceu o desafio de ser a primeira mulher a pilotar um avião e atravessar o Oceano Atlântico, Amanda Tavares, 17, tornou-se a mulher brasileira mais jovem a escalar o Paredão de Caxias (RS), o maior do país com aquele nível de dificuldade, agora em 2024, e as mulheres conseguiram entrar nas estatísticas do IBGE, mais uma vez, por fazerem o trabalho essencial, aquele que se não for feito, a roda não gira, como se diria no linguajar comum. Que o mundo continue a girar com elas e por elas.

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Algumas mulheres que entraram para a história

O nome de Malala passou a ser conhecido mundialmente quando, aos 15 anos, foi baleada por um militante Talibã, por seu ativismo à educação das mulheres e meninas no Paquistão. Um acontecimento muito forte e marcante, para uma menina tão jovem. Aos 17 anos, foi reconhecida por sua luta, se tornando a pessoa mais jovem a ganhar o prêmio Nobel da Paz (2014).

A jovem segue defendendo o direito ao estudo, após sobreviver ao ataque sofrido, e criou uma fundação que apoia a educação das mulheres. Malala também concluiu seus estudos na Universidade de Oxford, nas áreas de filosofia, política e economia.

 

Marie Curie ficou conhecida, principalmente, por suas pesquisas sobre radioatividade! A cientista foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, em 1903 e também a única a conquistar este prêmio duas vezes, a segunda vez foi em 1911, além de ser a primeira professora contratada pela Universidade de Paris, uma grande conquista para uma mulher na época.

Esta figura história está enterrada no Panteão de Paris e foi ela quem descobriu dois dos elementos da tabela periódica: polônio e rádio, se tornando uma grande referência na ciência!

Rosa Parks foi uma ativista negra norte-americana, que se tornou um símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Ficou conhecida em 1955, depois de ter recusado a ceder o seu lugar no ônibus a um homem branco.

Naquela época, muitas cidades mantinham uma lei que dividia os assentos entre brancos e negro. Sua ação deu início ao movimento denominado “boicote aos ônibus de Montgomery”, se tornando um marco da luta antissegregacionista.

Muitos já ouviram falar na Lei Maria da Penha, que protege mulheres vítimas de agressão e violência doméstica, mas não sabem que por trás do nome dado a esta lei, existe a história de uma mulher brasileira de mesmo nome. Maria da Penha passou quase 20 anos lutando para que o seu agressor fosse punido, depois de passar seis anos sofrendo agressões e quase ser assassinada por seu ex-marido, que a deixou paraplégica em uma das tentativas. Durante o processo, Maria escreveu o livro “Sobrevivi… posso contar”, em 1994.

Foi um período de grande esforço e luta para que a lei que leva o nome da enfermeira Maria da Penha Maia Fernandes fosse finalmente reconhecida. Entrou em vigor em 2006 e, além dessa conquista, ela fundou o Instituto Maria da Penha em 2009 e passou a auxiliar vítimas de violência doméstica, contribuindo também para a aplicação integral da lei.

Quando se fala em mulheres fortes na Segunda Guerra Mundial, geralmente Anne Frank é lembrada. A judia foi uma das milhares de vítimas do nazismo e morreu aos 15 anos em Bergen-Belsen, um campo de concentração na Alemanha. Sua história ficou conhecida pois a garota manteve um diário desde os 13 anos. Nele contava seu dia-a-dia, relatando sentimentos e a convivência com oito pessoas em um esconderijo.

Das pessoas escondidas, a única que sobreviveu foi seu pai, Otto Frank. Ele encontrou os escritos da filha e publicou o livro O diário de Anne Frank em 1947, um dos mais verdadeiros e emocionantes testemunhos do período.

Uma das mulheres que marcaram a história da medicina é a romena Sofia Ionescu-Ogrezeanu. Em 1939 Sofia entrou na faculdade de medicina e no primeiro ano se dedicou à oftalmologia. Porém, após atender prisioneiros soviéticos em um hospital no nordeste da Romênia, passou a realizar cirurgias. Assim, em 1944 realiza sua primeira cirurgia cerebral e mais tarde aprofunda os estudos, tornando-se a primeira mulher neurologista.

Sofia era muito dedicada à profissão e contribuiu grandemente para avanços nos estudos e pesquisas na área da neurociência.

Valentina Tereshkova foi a uma astronauta russa que em 1963 foi a primeira mulher a viajar para o espaço. Conquistou reconhecimento após sua missão e ingressou na carreira política.

Curiosamente, mesmo com o passar dos anos, Valentina ainda é a única mulher a ter realizado uma viagem espacial sozinha.

A austro-húngara Bertha Von Suttner foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 1905. Inclusive, ela foi uma das responsáveis pela criação do prêmio, pois ajudou o amigo Alfred Nobel na idealização da homenagem, ocorrida pela primeira vez em 1901.

Bertha dedicou sua vida à escrita e a pacificação. Seu romance Abaixo às armas, de 1889, se tornou conhecido como um manifesto antimilitarista, pois expõe a violência das guerras sob o ponto de vista de uma mulher.

pintora mexicana Frida Kahlo é um ícone feminino da história da arte.

Teve uma produção intensa, pintando autorretratos e cenas surrealistas com forte identidade latino-americana.

Atualmente, a artista é reconhecida também como um emblema feminista. Isso porque mesmo não se identificando como tal, teve uma postura marcada contra o sistema patriarcal e impôs suas ideias de forma criativa e decidida.

princesa Diana foi uma das mulheres mais famosas que fizeram parte da família real britânica. Tornou-se princesa ao casar-se com o príncipe Charles, em 1981. Teve dois filhos durante o seu casamento, e divorciou-se na década de 1990. Faleceu em um acidente de carro que aconteceu em Paris, em 1997.

Os dois principais trabalhos sociais realizados por Diana foram em defesa de soropositivos, isto é, pessoas que haviam contraído aids. Ele teve um papel direto para combater os preconceitos que a sociedade inglesa tinha com os soropositivos. Foi apelidada como “princesa do povo” devido ao seu carisma, simpatia, espontaneidade e dedicação a causas sociais.

A religiosa Dorothy Stang, também conhecida como Irmã Dorothy, foi uma missionária católica que nasceu nos EUA. Na década de 70 se fixou na região amazônica do Brasil junto a trabalhadores rurais do local. Passou a realizar ações em projetos de reflorestamento e defesa da floresta e das pessoas.

Assim, tornou-se ativista em movimentos sociais, minimizando conflitos de terras. Foi assassinada no Pará em 2005, aos 73 anos, deixando um legado de luta e justiça.

Nascida em Salvador em 26 de maio de 1914 com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, ela desde muito cedo se envolveu com a religião e o cuidado dos mais necessitados. Com apenas 13 anos, já acolhia doentes e mendigos em sua casa. Adotou o nome de Irmã Dulce aos 19 anos em homenagem à sua mãe.

Irmã Dulce se manteve firme em sua missão de servir aos mais necessitados até morrer, aos 77 anos.

Irmã Dulce faleceu em 1992. Uma grande religiosa católica brasileira que dedicou a sua vida a ajudar os doentes e os mais necessitados. Irmã Dulce foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”.

Agnes Gonxha Bojaxhiu, conhecida como Madre Teresa de Calcutá, nasceu em Skopje, na Macedônia, no Sudeste da Europa, no dia 26 de agosto de 1910. O seu sonho era ir para a Índia, onde faria um trabalho missionário com os pobres.

Madre Teresa de Calcutá foi uma freira indiana que ficou internacionalmente conhecida por seu trabalho humanitário desenvolvido na Índia. Foi a fundadora da ordem Missionárias da Caridade, que cuidava de pobres, órfãos e doentes gratuitamente. Ela recebeu o Nobel da Paz, em 1979, por seu trabalho. Esse foi um de uma série de prêmios e honrarias que ela recebeu em sua vida graças ao seu trabalho humanitário.

Madre Teresa de Calcutá salvou e transformou inúmeras vidas: servindo às pessoas com o melhor que tinha, mesmo quando esse melhor parecia pouco. Ela sabia que, às vezes, numa hora de aflição, um simples sorriso já podia ser uma fonte de conforto.

Foi beatificada em 19 de outubro de 2003, devido ao milagre ocorrido com Monica Besra, uma indiana que terá sido curada de um tumor no estômago de forma inexplicável, graça que foi atribuída à intercessão de Madre Teresa de Calcutá.

Maria (a maior de todas as mulheres) era judia, escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus. Ela era virgem quando ficou grávida pela ação do Espírito Santo. Junto com seu marido José, Maria provavelmente teve um papel importante na educação de Jesus durante sua infância e, mais tarde, se tornou sua seguidora.

Maria, mãe de Jesus, foi aquela que acolheu e amou a Palavra de Deus, que carregou em seu seio a Palavra viva, que fez a grande experiência do amor e da fidelidade de Deus, por meio de Jesus Cristo. Como mãe e mestra dos primeiros Apóstolos ela é também mãe de todos nós, por pertencermos à família redimida de Cristo. Na nossa religiosidade ela ocupa lugar especial. Cada pessoa é um sinal de Deus; Maria o é de modo especial.

Maria é para nós modelo de verdadeiros discípulos e discípulas. Mulher de fé que segue sempre aprendendo, capas de ouvir, silenciar e guardar em seu coração os acontecimentos. Sempre pronta Maria deu o seu “sim” e se manteve fiel a ele nas mais diversas circunstancias. Foi fiel ao sim pessoal e fundamental para a história da salvação. Maria é a maior de todas as mulheres!

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

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