Motociclistas unem paixão por motos e rock para transformar vidas com ações solidárias em MG

10 de junho de 2025

TRÊS PONTAS JÁ CONTA COM QUATRO MOTOCLUBES. “A SOCIEDADE PRECISA ENXERGAR QUE FAZEMOS O BEM E QUE NÃO SOMOS VAGABUNDOS”

A paixão pelo rock e pelas motos é mais do que um estilo de vida — é uma forma intensa de sentir o mundo. O som das guitarras se mistura ao ronco dos motores e cria uma trilha sonora que embala a liberdade de quem ama percorrer estradas sobre duas rodas.

“É difícil de explicar, é uma coisa que você tem que sentir… É a liberdade em forma de motor. Quando você está sobre duas rodas, o mundo desacelera”, afirma Diego da Silveira Carvalho, diretor da Divisão Pouso Alegre Centro do Moto Clube Insanos.

O Moto Clube Insanos é considerado hoje um dos maiores do mundo, com mais de 16 mil integrantes espalhados por 65 países. O foco principal do grupo são as ações sociais — tanto que seu lema é “fazer o bem, sem olhar a quem”.

Os integrantes se reúnem entre amigos associados para discutir formas de ajudar pessoas, como por meio de doações de sangue em hemocentros, além de, é claro, conversar sobre motos e curtir muito rock.

De grandes a pequenos grupos, o gosto pelo rock e pelas motos é o mesmo.

A conexão com o rock e a adrenalina das motos é uma combinação que mantém muitos grupos de amigos sempre unidos. É o caso do publicitário Adriano Barros, que preserva uma amizade de quase 40 anos com três amigos de infância — e, há 10 anos, percorre as estradas ao lado deles. Para eles, viajar de moto é mais do que chegar ao destino.

“Quando você viaja de carro, você observa a paisagem, mas quando viaja de moto, você faz parte da paisagem”, diz Adriano.

Os amigos estão sempre se reunindo: tocam violão, cantam, conversam e combinam a próxima viagem, sempre ouvindo o bom e velho rock’n’roll. Dentre as muitas viagens juntas, a maioria delas é para shows de rock e encontros de motos.

MOTOCICLISTA DE MOTOCLUBE NÃO É VAGABUNDO

A afirmação “motociclista de motoclube não é vagabundo”reflete uma visão positiva e comum dos motociclistas, especialmente aqueles que pertencem a motoclubes.A maioria dos motoclubes promove valores como respeito, irmandade, igualdade e honra, valores que podem ser vistos como opostos à ideia de vagabundo.

A grande maioria dos motoclubes, mesmo com a imagem estereotipada de alguns grupos, possui uma forte cultura de comunidade e valores como respeito, irmandade, igualdade e honra.A busca por esses valores e o compromisso com a comunidade do motoclube são elementos que distinguem os motociclistas de motoclubes de uma ideia geral de vagabundo.

A palavra “vagabundo” geralmente é associada a pessoas sem objetivos, que não trabalham e levam uma vida ociosa.A imagem de um motociclista de motoclube, no entanto, costuma ser a de pessoas que se dedicam ao seu hobby, que se organizam em grupo e que podem até ter outras atividades além do motociclismo.

A paixão pela moto e a busca por experiências compartilhadas são elementos que unem os motociclistas de motoclube.Essa paixão pode ser vista como um motor para o crescimento e desenvolvimento pessoal, o que também contraria a ideia de vagabundo.

A existência de regras, hierarquias e objetivos em comum demonstra que os motociclistas de motoclube são organizados e que buscam objetivos em conjunto.

É importante ressaltar que existem diferentes tipos de motoclubes e que nem todos seguem os mesmos valores.No entanto, a imagem geral de um motociclista de motoclube, especialmente em relação à cultura de comunidade e valores, é geralmente positiva e contraria a ideia de vagabundo.

Os quatro pilares do motociclismo são: respeito, igualdade, honra e irmandade.

MOTOCLUBISMO EM TRÊS PONTAS

Três Pontas também é bastante ativa no universo do motoclubismo. São quatro motoclubes bastante ativos na terra da Música, Fé e Café.

Os Chacais estão entre os mais antigos da cidade. Alguns de seus integrantes já têm milhares de quilômetros na bagagem e muitas histórias pra contar. Incluindo viagens internacionais.

O mesmo acontece com Os Combatentes, outro tradicional motoclube da cidade, reconhecido também peças ações sociais, como a campanha de Natal e também a realização do Encontro de Motociclistas na vizinha cidade de Santana da Vargem. Aliás, tivemos recentemente a edição 2025 desse encontro e foi um verdadeiro sucesso, tanto de público, quanto de crítica.

Três Pontas também tem a sua divisão dos Insanos, como dito acima, possivelmente o maior motoclube do mundo na atualidade. Até pouco tempo atrás os Insanos ocupavam o posto número dois em número de participantes no Brasil, perdendo para os Abutres. Mas hoje em dia já ocupam o primeiro posto. As ações sociais são frequentes dentre os Insanos de Três Pontas.

O caçula do motoclubismo local é o Route 69, motoclube que tem um nome bastante sugestivo, que até dá margem para brincadeiras de duplo sentido ou conotação sexual. Mas, conforme seus membros, o nome tem como objetivo principal destacar a rodovia mais extensa dos Estados Unidos, a Route 69, que corta o país de norte a sul. Ainda nos EUA, a rodovia mais famosa do mundo é de lá, é a Route 66.

O Route 69 existe há apenas 3 anos, vem crescendo gradativamente em número de associados e tem, além da paixão pelos rolês, por cortar as estradas sobre duas ou três rodas, também colocar em prática ações sociais que visam sempre ajudar o próximo. Uma característica ímpar do Route 69 é o bom humor e a alegria.

E Três Pontas, finalmente terá seu grande encontro de motociclistas? A Prefeitura já deu sinais que sim! Um evento que trará lucro, movimento na cidade, nos postos de gasolina, nos hotéis, nos restaurantes e comércio em geral. Que, com certeza, será mais um exemplo de como é importante investir na cultura e procurar sempre fazer da melhor maneira e em conjunto, com a participação de muitos, inclusive dos motoclubes.

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

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