RECONECTANDO: O medo que paralisa e o caminho da terapia – Por Raquel Lima Terapeuta

16 de setembro de 2025

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Durante minhas escutas clínicas, uma fala recorrente tem me atravessado com força: “Eu não posso falhar, minha família depende de mim”. Essa frase, dita com os olhos marejados e os ombros tensos, é o retrato silencioso de muitos homens que carregam o peso de um papel imposto há gerações — o de ser o provedor da casa.

Crescemos em uma cultura que ensinou ao homem que seu valor está diretamente ligado à sua capacidade de sustentar financeiramente uma família. Desde cedo, ouvimos frases como “homem que é homem não chora”, “tem que ser forte”, “tem que trabalhar duro”.

E assim, sem perceber, vamos moldando subjetividades que acreditam que demonstrar fragilidade ou pedir ajuda é sinônimo de fracasso.

Todos nós sentimos medo. Ele faz parte da nossa humanidade e, em muitos momentos, é até saudável: nos protege, nos alerta, nos mantém atentos diante do perigo. Mas existe um outro tipo de medo, mais silencioso e cruel, que não grita para nos salvar, e sim sussurra para nos aprisionar. É o medo que paralisa.

Esse medo se manifesta em pensamentos como: “E se eu fracassar?”, “E se eu não for bom o suficiente?”, “E se não der certo?”. São questionamentos que nos impedem de tentar, de arriscar, de viver plenamente. É como se a vida ficasse em suspenso, esperando por uma coragem que nunca chega.

É aqui que a terapia se torna um espaço transformador. Na escuta terapêutica, o medo é acolhido, não negado. Ele é olhado de frente, compreendido em sua origem e ressignificado. A cada sessão, a pessoa descobre que pode construir pequenas pontes para atravessar esse bloqueio interno.

A terapia não apaga o medo – ele continua existindo, afinal, faz parte de nós. Mas ela nos ensina a não deixar que ele nos paralise. Em vez de nos prender, o medo pode se tornar um guia, um sinal de que estamos diante de algo importante, algo que merece ser vivido.

Permitir-se sentir medo, sem deixar que ele comande suas escolhas, é um ato profundo de coragem. E é exatamente nesse caminho que a terapia te acompanha: ajudando a transformar o medo em movimento, e não em prisão.

Raquel Lima Terapeuta

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Sou Raquel Lima, terapeuta, e eu posso ajudar você, com amor e acolhimento!

Terapeuta | Especialista em Traumas, transtornos graves e terapia masculina pode te ajudar!

Você não precisa carregar esse peso sozinho!

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Roger Campos

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